domingo, 28 de fevereiro de 2010

O contador de histórias (Filme Brasileiro)


O contador de histórias é um filme brasileiro baseado na história de vida de Roberto Carlos, um mineiro que se tornou um dos maiores contador de histórias do Mundo. Sim, é preciso engrandecer tal personagem, pois sua vida é um drama extremamente comovente e tocante.

Vindo de uma família carente Roberto era o caçula, e a mãe o via como a única esperança de sair da pobreza. Sendo assim o levou para uma instituição do Governo que promovia a "educação" para os filhos de famílias carentes, Roberto entrou com 6 anos, aparentemente uma criança engênua, mas que com pouco tempo perdeu a engenuidade e esperança da infância.

Aprendeu a ser gente grande mesmo sendo pequeno, deixou de sonhar, se perdeu nas drogas e não acreditava na própria mãe. No entanto, contava histórias, criava e modificava os fatos. Fugia sempre que podia, todos os mêses, as semanas, os dias, mas sempre era pego de volta. Fora intitulado como o menino "irrecuperável".

E como tudo, ou nada, na vida é por acaso uma francesa, Margherit Duvas, padagoga e sonhadora se interessa por seu caso, foi a única pessoa que lhe enxergou sem as mascaras do racismo, do preconceito, da mentira. Ressuscitou no menino uma realidade menos cruel e acessível, lhe devolveu o prazer de viver, lhe intitulou como "recuperável".

A atriz Maria de Medeiros, que interpreta a francesa Margherit Duvas está espetacular no papel, e diretor Luiz Vilaça foi muito feliz na direção com Denise Fraga participando da produção. Enfim, o filme é convidativo a uma realidade brasileira que mereçe ser estudada: racismo, preconceito, violência sexual, criminalidade entre menores, enfim, a vida dos esquecidos, os pobres.



Ass: Magally Lima

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Relatório 26/02 Curta de ficção - As rosas

Na quinta-feira (25/02) o grupo resolveu alguns assuntos pendentes e fomos ver duas floriculturas para termos uma noção de quanto será as rosas. Passamos por uma locação no centro de Vila Velha e nos interessamos pela casa. No dia seguinte (26/02), retornamos á casa para conversar com a proprietária, no entanto, infelizmente não houve conversa pois a dona não se interessou em emprestar a casa.
Voltamos em reunião na sala e decidimos que a casa escolhida será o chalé na ponta da fruta, após essa escolha a preocupação foi com o jardim, decidimos que iremos procurar patrocínio para as rosas, a produção já providenciou as floriculturas que entraremos em contato, também definimos o roteiro de teste para os atores e fizemos o cronograma para a semana seguinte, ficou decidido o seguinte:


Segunda-feira:(01/03) Visita a Ponta da fruta para confirmar a locação escolhida.

Quinta-feira: (04/03) Sairemos para ás visitações nas floriculturas interessadas em apoio cultural.

Sexta-feira: (05/03): Teste com os atores



ass: Magally Souza

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Vários caminhos para um destino













Até que ponto as histórias de pessoas desconhecidas entre si podem se esbarrar nessas esquinas da vida? Segundo filme de uma trilogia, 21 Gramas discute isso. E não é tão simples como aparenta ser. O longa requer total atenção para compreendê-lo. Atenção esta que, garanto, não será em vão. Com um nome entendido apenas por quem já o viu, 21 Gramas, do ágil diretor Alejandro Conzález Iñárritu, surpreende e da sua primeira cena à última.

O aspecto mais louvável da obra é seu roteiro seguro, por vezes complicado, mas sempre intrigante. É incrível como a técnica de narrativa quebrada funciona tão bem a todo instante do longa. Os diálogo, bem articulados, promovem, alicerçados na direção forte de Iñárritu, uma atmosfera tensa, provocadora, que se mantém sempre. Mesmo já não sendo uma grande novidade, a fuga do convencional que o roteiro propõe e a fotografia inusitada apresentada, impressiona como as cenas que vão dando significado às outras, de forma aleatória, no entanto, sem perder o ritmo.

Outro motivo para ver 21 Gramas são as atuações presentes na trama. O maior destaque, nesse ângulo, é a estarrecedora interpretação de Naomi Watts. Linda e superenvolvente, Naomi brilha no filme e nos olhos que vem a assiste. Desde o fantástico King Kong, de Peter Jackson, e o abusado Tentação, de John Curran, a atriz mostra a que veio. Sean Penn também dá seu show, devido a seu mergulho no personagem, disposto a mostrar total veracidade nos atos. O que já não é surpresa, haja vista seu talento indiscutível e seu posto de melhores atores em atividade hoje.

Munido de uma fotografia desafiadora e tensa, 21Gramas mostra-se incrível e, às vezes, até choca. Pessoalmente, quando os créditos finais subiram fiquei estagnado observando-os e tentando entender o que tinha acabado de presenciar, as sensações que senti ao vê-lo. Pouquíssimos filmes conseguem causar isso. No final das contas, deu até vontade de ver outra vez.

Por Leonardo Ribeiro

21 Gramas (21Grams) – 2003
Direção: Alejandro González Iñárritu
Elenco: Naomi Watts, Sean Penn, Benicio del Toro, Charlotte Gainsbourg, Danny Huston e Claire Pakis.

Jean Charles (2009) - Filme



O filme mostra a vida do brasileiro Jean Charles em Londres, Inglaterra poucos dias antes de ser confundido e assassinado como um terrorista pela polícia britânica em 27 de julho de 2005 numa estação de metrô. A morte de Jean Charles mostra apenas como a falha humana está em toda parte.
Pode-se notar no filme o desespero e o medo do governo para resolver o problema dos ataques terroristas ao país. O modo de vida dos ingleses fica conturbado com relação aos ataques e as autoridades tomam conta das ruas. Jean só não esperava o que seria um dia normal para ele viria ser o dia da sua trágica morte que ficou marcada para muitos brasileiros. O governo brasileiro ficou “chocado e perplexo” com a nóticia.
A falta de organização da polícia britânica demonstra a falta de preparo dos policiais para com a população. Aqueles que trariam a segurança aos cidadãos comuns tornaram-se uma ameaça e a tentativa de trazer essa “segurança” tornou o medo apenas maior. Jean foi assassinado com oito tiros à queima roupa com balas de ponta oca conhecidas como dum dum, que se estilhaçam dentro do corpo causando uma enorme dor antes da morte. Nenhum dos policiais que executaram Jean foi preso ou indiciado.

Geovani B. Fernandes

Nota: Depois ainda falam com a boca cheia de Direitos Humanos. Isso que eles chamam de justiça??? Oito tiros com bala de ponta oca??? Chamaria isso de tortura. Mas eles se acham os donos do mundo e pensam que o dinheiro compra a dignidade de qualquer um. E tem gente que ainda acha que só a polícia brasileira é desorganizada.

Relatório TCC (Lisa)

Esse é o primeiro relatório do projeto final Lisa (nome provisório). São componentes do grupo Geovani Barbosa, Márcia Costa, Fabíola Reis, Ariadne Fernandes, Elaine Rodrigues e Elenizia Batista. No dia 18 de fevereiro de 2010 tivemos a idéia do projeto - uma ficção adaptada de uma música. No dia 19 foram apresentadas três letras e foram escolhidas duas: Beautiful da banda Belle and Sebastian e A Moça do Sonho de Chico Buarque. Ficou decidido que faríamos o curta baseado / mesclando as duas canções. Fizemos o story line e demos início ao roteiro. No dia 22 a professora Suellen leu o roteiro e indicou o que poderia ser melhorado e/ou adaptado. No dia 24 fizemos as mudanças no roteiro, definimos as cenas e as funções de alguns componentes do grupo. No dia 25 fizemos as decupagens das cenas, pequenas alterações no roteiro e visita à uma das locações no próprio Vasco Coutinho. Ariadne ficou renponsável de montar o roteiro literário e enviar por e-mail para o restante do grupo. No dia 26 definimos geral as funções do grupo. As funções são as seguintes: Áudio -Elaine; Produção-Elenizia; Direção-Márcia; Captação de Imagens-Geovani e Fabíola; Produção de Arte-Fabíola e Elenizia; Edição-Ariadne; Datas, recursos financeiros, cronograma e outras funções-Todos.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Relatório 22/02/2010

Bom, hoje começaremos os relatórios que serão a descrição do nosso projeto final, um curta de ficção. Desde as primeiras semanas de aula a turma se dividiu e dois grupos, onde cada um fará um curta de ficção para o projeto final, esse relatório é do grupo em que participam: Magalli Souza, Lorena Santos, Marcos Azeredo, Jéssica Gimenes, Marco Antônio e Júlia Mara.

Nosso trabalho será um conto adaptado para o cinema,a versão original se chama Os Morangos, da autora Giselda NIcolelis. Nos baseamos na história e adaptamos para As Rosas, onde usaremos cenários e acessórios mais acessíveis nos dias atuais, mas a idéia central do conto permanece a mesma.

Sob a orientação da professora Suellen Vasconcelos, desde o primeiro dia de aula passamos a amadurecer a idéia sobre curtas, e a nossa proposta final é divulgá-lo em festivais regionais. Do dia 8 ao dia 13 de fevereiro assistimos alguns curtas e documentários para estudar melhor as linguagens, efeitos e objetivos de cada um deles. A partir da semana seguinte começamos a escolher a história, e no dia 18 de Fevereiro eu (Magalli)levei a proposta do conto da Giselda já adaptado para roteiro, o grupo aceitou e partimos para adaptações, roteiro de produção e divisão de tarefas, que foram definidas de seguinte forma:

DIREÇÃO:MAGALLI SOUZA
PRODUÇÃO: JÉSSICA GIMENES
ASS. PRODUÇÃO: LORENA SANTOS
ILUMINAÇÃO: LORENA SANTOS
FIGURINO E MAQUIAGEM: JÚLIA MARA E MARCO ANTÔNIO
OPERADORES DE CÂMERA: MARCOS GERALDO E MARCO ANTÔNIO
EDIÇÃO: MARCO ANTÔNIO

No dia 19 de Fevereiro definimos a Júlia como uma das atrizes e criamos panfletos para encontrar o ator principal, também planejamos as datas de visitas ás locações, que são: 22/02, 24/02 e 25/02, marcamos a sexta-feira para a escolha dos atores interessados no papel. E Após as aulas foram distribuídos os panfletos em locais específicos.

Hoje, dia 22 de Fevereiro fomos a Ponta da Fruta visitar locações e encontramos duas, das quais ambas se adaptam ao roteiro e estão disponíveis para as gravações, que começam na primeira quinzena de Março. O grupo todo participou da visita e na quinta- feira iremos a Barra do Jucu a procura da outras locações, até lá postaremos mais relatórios.

As fotos das locações de hoje seguem ai:



ASS: Magalli Souza

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

ESTAMIRA




Uma história comovente que fere com muitos princípios éticos e rompe com vários pensamentos hipócritas, críticos, e politicamente bem formados baseados na realidade da sociedade brasileira que é influenciada por outras culturas e posicionamentos religiosos. Certo?
Não sei... Mas sei que muitos pensam dessa forma, e diante de um filme tão polêmico, bem produzido, intrigante e que nos leva a refletir sobre inúmeras coisas, incorporo aqui apenas o papel de levantar esse questionamento e incentivar a todos aqueles que ainda não assistiram a assistir, e aqueles que já contemplaram essa obra maravilhosa a mergulhar nessa idéia magnífica de mostrar não só uma esquizofrênica no lixão, mas uma senhora com quatro filhos,alguns abusos e mágoas causadas pelo longo de sua vida!

Uma frase que construi enquanto observava cada fala de "Estamira", gestos e fotografia(perfeita), foi: "Tudo aquilo que fica, o resto, aquilo que não mais satisfaz a 'nós capitalistas e comunistas', as coisas que tanto valorizamos, serve também para outros, que são como nós, mas se satisfazem de forma diferente, com os restos deste consumo exagerado, que usufrui de tudo o que pra nós não presta e pra nada mais serve."
O QUE PARA ELES HÁ?!
O QUE EU USO E TENHO?!
FICAR SEM?!
TER?!

E o trocadiLO? O que vem a ser essa palavra tão mencionada por ela? Cada um pensa de uma forma e desenvolve em sua mente um modo diferente dela se expressar...
Será que ela se refere ao capeta? A nós? Ao poder? A própria fala? Ou será um modo de parafrasear ou descrever algo com ironia? Talvez seu sofrimento? Ou algum acontecimento?
Bom,
Podemos 'tirar' muito e refletir muito com e sobre essa mulher,e para facilitar isso, reescrevo aqui duas frases que pra mim foram chaves, pronunciadas por "Estamira":

"Eu não vivo por dinheiro, nem para o dinheiro.Eu faço o dinheiro!"
"Na escola não se aprende; se copia!"

Forte abraço; Lorena Santos de Souza.